Comité sobre os Direitos da Criança Vê a Educação nos Direitos Humanos Como uma Prioridade Máxima
Com uma estimativa de 1,2 milhões de crianças traficadas todos os anos para trabalho de exploração ou de escravidão sexual, mais de 300 mil crianças–soldados, alguns tão jovens como 8 anos, e 115 milhões de crianças com idade para frequentar o ensino primário a quem é negada toda e qualquer educação, é necessário que a comunidade internacional se torne muito mais eficaz no sentido de garantir os direitos humanos básicos a que as crianças têm direito. Reconhecendo essa necessidade, a Organização das Nações Unidas adotou a Convenção sobre os Direitos da Criança, em novembro de 1989, e em 1991 criou o Comité sobre os Direitos da Criança no âmbito da Comissão dos Direitos Humanos das Nações Unidas, em Genebra, para acompanhar a implementação da convenção.
Para dar às próprias crianças uma voz quanto ao seu próprio futuro, este ano o Comité decidiu dedicar o seu “Dia de Discussão Geral”, no dia 15 de setembro de 2006, ao tema “Fala, Participa e Decide: O Direito da Criança a Ser Ouvida”, tendo sido convidadas a participar trinta e três crianças e adolescentes.
E foi assim que Angelo Kreuzberger, representando a filial austríaca da Youth for Human Rights International, chegou ao Palais Wilson, sede do Alto Comissariado das Nações Unidas sobre os Direitos Humanos, em Genebra.
Ele fez a sua apresentação a 200 membros do Comité, representantes de ONG (organização não–governamental) e outros jovens que participaram no programa.
A mensagem de Angelo era simples: se estivermos a falar a sério quanto a dar às crianças os seus direitos, o primeiro passo tem de ser a educação, visto que ninguém pode realmente ter o que ele ou ela não compreende.
Desde a sua criação em 2001, a Youth for Human Rights International tem trabalhado para implementar a educação universal dos direitos humanos para a juventude ao redor do mundo, inspirada na declaração de L. Ron Hubbard: “Os direitos humanos devem ser um facto, não um sonho idealista.” E para tornar isso possível, desenvolveram materiais pedagógicos que ajudam os jovens a compreender os seus direitos e responsabilidades.
Como parte deste programa, este ano a Youth for Human Rights International criou trinta curtas–metragens em coordenação com o Departamento de Direitos Humanos da Igreja de Scientology Internacional. Cada filme tem menos de um minuto, e cada um ilustra um dos 30 Artigos da Declaração Universal dos Direitos do Homem.
O destaque do discurso de Angelo foi a sua apresentação de vários desses filmes, que foram criados como anúncios de serviço público a ser exibidos em estações de televisão.
Mas por muito que Angelo esteja convencido do valor destes Anúncios de Serviço Público, que foram disponibilizados em 17 línguas, ele ficou surpreso e encantado com a forma como foram bem recebidos pelos participantes.
Após o seu discurso, ele não só foi abordado por vários delegados nacionais, organizações juvenis e ONGs que querem usar estes filmes nos seus próprios programas, mas no final do “Dia da Discussão Geral” os relatores (pessoas designadas para relatar as conclusões da comissão) listaram a educação nos direitos humanos como prioridade máxima.
A Youth for Human Rights International e o Departamento de Direitos Humanos da Igreja de Scientology Internacional produziram 30 anúncios de serviço público em 17 línguas para educar pessoas de todas as idades nas suas responsabilidades e direitos humanos. Clique aqui para ver os Anúncios de Serviço Público >>